quarta-feira, 30 de abril de 2008

Curiosidades



Quem diria!
Devido à rotação de Mercúrio e sua órbita altamente elíptica, o Sol parece nascer brevemente, se pôr, e nascer novamente antes que ele realize seu movimento na direção oeste do céu. Quando chega a hora do Sol se pôr, ele parece se pôr, nascer brevemente, e finalmente se pôr.
Mercúrio tem aproximadamente um terço do tamanho da Terra. Ele é menor do que qualquer outro planeta exceto Plutão. Mercúrio está muito próximo do Sol e não possui atmosfera significante. Estes fatores contribuem ao fato de que a superfície de Mercúrio possui uma faixa de temperaturas que é maior do que a de qualquer outro planeta ou satélite natural do nosso Sistema Solar. A temperatura na superfície do lado de Mercúrio mais perto do Sol chega a 427 graus Celsius, uma temperatura quente o suficiente para derreter estanho. No lado oposto, ou lado da noite, a temperatura desce a -182 graus Celsius. Cientistas detectaram um campo magnético ao redor de Mercúrio, embora ele não seja tão forte quanto o campo magnético ao redor da Terra. Cientistas teorizam que o campo magnético de Mercúrio é devido à um núcleo de ferro ou possivelmente ventos solares. A atmosfera de Mercúrio é muito fina e é composta de hélio e sódio. A superfície de Mercúrio foi moldada por três processos: crateras de impacto onde grande objetos colidiram com a superfície resultando na formação de crateras, vulcanismo onde lava inundou a superfície, e atividade tectônica onde a crosta do planeta moveu-se para ajustar-se ao resfriamento e contração do planeta. Mercúrio não possui nenhum satélite natural.

Planeta Mercurio


Mercúrio é u m planeta do Sistema Solar mais próximo do Sol. Observado da Terra, é um dos astros mais mais brilhantes do céu; o seu brilho máximo é aproximadamente igual ao da estrela (a que apresenta o maior brilho aparente). Apresenta uma cor amarelada e o seu diâmetro é de cerca de 4878km, que é menos de metade do da Terra. Tem, por isso, uma massa de cerca de 0,055 da massa do nosso planeta. Move-se numa órbita muito excêntrica (e = 0,2056), que faz um ângulo de 7º com a eclíptica. As distâncias miníma e máxima ao Sol são de 46 e 70 milhões de km, no periélio e no afélio, respectivamente. O tempo necessário para descrever uma translação complecta é de aproximadamente 87,97 dias terrestres. O seu movimento de rotação é tal, que uma volta é dada em 58,65 dias. Nestas condições, a duração do dia solar (intervalo de tempoenter duas passagens consecutivas do Sol pelo meridiano de um lugar) é sensivelmente igual a 176 dias terrestres. Mercúrio é o único planeta do sistema solar a ter dias mais longos do que o ano. As temperaturas variam entre - 180ºC ( da parte não iluminada quando o planeta está mais distante do Sol) e 350ºC a 430ºC ( da parte iluminada quando está mais próximo perto do Sol). Tem uma atmosfera muito ténue e por isso não apresenta erosão aquosa ou eólica. Possui um campo magnético relativamente intenso (3,5´10-7 Tesla) e denota a existência de um grande núcleo de ferro, já que a sua densidade média é de 5,6, sendo pois o mais denso de todos os planetas.

Noticia sobre o planeta Mercurio


Mercúrio é o planeta mais perto do Sol. A sua distância a partir do Sol é aproximadamente de 58 milhões de Km com um diâmetro de 4,875 Km.
Mercúrio completa a sua órbita à volta do Sol em 88 dias e tem um período de rotação de 58,7 dias, ou seja, dois terços do seu período de translacção.
Mercúrio contém uma fina atmosfera com sódio e potássio. Mercúrio tem temperaturas que vão desde 430º C, na face virada para o Sol, aos -180º C no lado escuro. Existem vestígios de vastos lençóis de gelo nas regiões polares do planeta.
A força da gravidade do planeta é de um terço em relação à superfície da Terra, tendo em conta que é um pouco maior que a Lua que só tem um sexto da gravidade

Tudo sobre o planeta Mercurio


É o planeta mais denso e veloz. Seu núcleo é composto de ferro; sua superfície é formada por crateras e falhas; sua atmosfera é muito tênue e não evita choques de meteoros em seu solo.Podíamos supor que em Mercúrio não pode existir água em nenhuma forma. Tem pouquíssima atmosfera e é extremamente quente durante o dia, mas em 1991 cientistas em Caltech captaram ondas de rádio vindas de Mercúrio e descobriram algumas invulgarmente brilhantes vindas do polo norte. O brilho aparente do polo norte poderia ser explicado por gelo na superfície ou logo abaixo. Mas é possível haver gelo em Mercúrio? Devido à rotação de Mercúrio ser quase perpendicular ao plano orbital, o polo norte vê sempre o sol um pouco acima do horizonte. O interior das crateras nunca está exposto ao Sol e os cientistas suspeitam que está a uma temperatura inferior a -161 C. Esta temperatura congelante pode ter água provinda de evaporação do interior do planeta, ou gelo trazido para o planeta resultante de impacto de cometas. Estes depósitos de gelo podem ter sido cobertos com uma camada de pó e por isso mostram ainda os reflexos brilhantes no radar.A história da formação de Mercúrio é semelhante à da Terra. Há cerca de 4.5 biliões de anos formaram-se os planetas. Esta foi uma época de bombardeamento intenso sobre os planetas, que eram atingidos pela matéria e fragmentos da nebulosa de que foram formados. Logo no início desta formação, Mercúrio provavelmente ficou com um núcleo metálico denso e uma crusta de silicatos. Depois do intenso período de bombardeamento, correntes de lava percorreram o planeta e cobriram a crusta mais antiga. Por esta altura, já muitos dos fragmentos tinham desaparecido e Mercúrio entrou num período de bombardeamento mais ligeiro. Durante este período foram formadas as planícies intercrateras. Então Mercúrio arrefeceu. O núcleo contraiu-se o que por sua vez quebrou a crusta e produziu as escarpas. Durante o terceiro estágio, a lava correu pelas regiões mais baixas, produzindo as áreas mais planas. Durante o quarto estágio, bombardeamentos de micrometeoritos criaram uma superfície de poeira que é conhecida por regolito. Alguns meteoritos pouco maiores atingiram a superfície e produziram as crateras de raios luminosos. Além de colisões ocasionais de meteoritos, a superfície de Mercúrio já não é activa e permanece no mesmo estado de há milhões de anos. Era considerado na Antiguidade como dois objetos diferentes, pois ora era visto a tarde (após o por do Sol), ora de manhã (antes do nascer do Sol). Pelos gregos era chamado de Apolo (Estrela da Manhã) e Mercúrio (Estrela da Tarde). O mesmo ocorria com os egípcios e hindus. Só muito mais tarde foi reconhecido como sendo um único astro. Os sacerdotes egípcios foram os primeiros a perceberem que Mercúrio e Vênus giram ao redor do Sol. Ao ser enviada para Mercúrio a sonda Mariner 10 (1974), tinha entre outras a missão de transmitir imagens de sua superfície para mapeamento. Essa superfície revelou-se bem semelhante à lunar, predominando a existência de crateras de impacto. A classificação e o estudo dessas crateras são muito importantes do ponto de vista geológico do planeta. A semelhança citada é apenas na imagem. Estudos realizados posteriormente revelaram que sua superfície tem uma constituição bastante diferente. Em um exame mais detalhado sobre as crateras, pode-se observar várias diferenças com as crateras da Lua. Sendo a gravidade de Mercúrio quase o dobro da lunar e a sua proximidade do Sol, os impactos dos meteoritos são muito intensos, provocando deformações diferentes na superfície. Além disso, a gravidade mais elevada faz com que a matéria arremessada em trajetórias balísticas percorra uma distância até vinte vezes menor que na Lua, dando uma formação diferente à cratera. A superfície de Mercúrio possui uma característica exclusiva, que são as escarpas e os sistemas de cristais com alguns quilômetros de altura e que se estendem por centenas de quilômetros sobre a superfície. A formação dessas estruturas podem ser devida ao resfriamento do núcleo metálico do planeta que provocou uma contração das camadas superficiais da crosta. A sonda Mariner fez várias experiências a respeito do planeta. Entre essas experiências foi detectada a existência de um campo magnético. A presença do campo é prova concreta de que existe no interior do planeta um núcleo metálico, que também é evidenciado pela elevada densidade do planeta (5,44 g/cm3 ), sendo que na superfície a densidade foi estimada entre 2 e 2,5 g/cm3 . Isso implica que o núcleo deve ter densidade entre 6 e 7 g/cm3 . Levando-se em conta esses valores, estima-se que o núcleo metálico corresponde a 70% da massa do planeta. Isso faz com que Mercúrio tenha uma gravidade próxima à de Marte, porém com dimensões menores. O estudo do campo magnético do planeta, apesar de menos intenso que o da Terra, demonstrou que é bem semelhante ao nosso. Além disso, sua estrutura interna se aproxima da terrestre.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Planeta Mercurio

Mercúrio é o planeta mais perto do Sol. A sua distância a partir do Sol é aproximadamente de 58 milhões de Km com um diâmetro de 4,875 Km.
Mercúrio completa a sua órbita à volta do Sol em 88 dias e tem um período de rotação de 58,7 dias, ou seja, dois terços do seu período de translacção.
Mercúrio contém uma fina atmosfera com sódio e potássio. Mercúrio tem temperaturas que vão desde 430º C, na face virada para o Sol, aos -180º C no lado escuro. Existem vestígios de vastos lençóis de gelo nas regiões polares do planeta.
A força da gravidade do planeta é de um terço em relação à superfície da Terra, tendo em conta que é um pouco maior que a Lua que só tem um sexto da gravidade.

Ambiente geral

Se um explorador andasse pela superfície de Mercúrio, veria um mundo semelhante ao solo lunar. Os montes ondulados e cobertos de poeira foram erodidos pelo constante bombardeamento de meteoritos. Existem escarpas com vários quilômetros de altura e centenas de quilômetros de comprimento. A superfície está ponteada de crateras. O explorador notaria que o Sol parece duas vezes e meia maior do que na Terra; no entanto, o céu é sempre negro porque Mercúrio praticamente não tem atmosfera e a que tem não é decerto suficiente para causar a dispersão da luz. Se o explorador olhasse fixamente para o espaço, veria duas estrelas brilhantes. Veria uma com tonalidade creme, Vénus, e a outra azul,que seria a Terra

Satélites
Mercúrio é um dos dois planetas que orbitam o Sol que não tem satélites,álem de Vênus. Mercúrio e Vênus são considerados "planetas sem-lua".

História do conhecimento sobre o planeta
1610 - O astrônomo italiano Galileu Galilei faz a primeira observação de Mercúrio através de um telescópio. Em 1631 - O astrônomo francês Pierre Gassendi faz a primeira observação com telescópio de um trânsito de Mercúrio frente ao Sol. Em 1639 - O astrônomo italiano Giovanni Zupus descobriu que Mercúrio tinha fases (como a Lua), evidência que o planeta circunda o Sol e em 1841 - O astrônomo alemão Johann Franz Encke faz a primeira medição da massa de Mercúrio, usando as perturbações gravitacionais sobre o Cometa Encke.
Antes da Mariner 10, pouco era conhecido sobre Mercúrio por causa da dificuldade de o observar com os telescópios, da Terra. Na máxima distância, visto da Terra, está apenas a 28 graus do Sol. Por isso, só pode ser visto durante o dia ou imediatamente antes do nascer-do-Sol ou imediatamente depois do pôr-do-Sol. Quando observado ao amanhecer ou ao anoitecer, Mercúrio está tão baixo no horizonte, que a luz tem que passar através do equivalente a 10 vezes a camada da atmosfera terrestre que passaria se Mercúrio estivesse diretamente por cima de nós.
Durante a década de 1880, Giovanni Schiaparelli criou um esquema onde mostrava algumas estruturas de Mercúrio. Ele concluiu que Mercúrio deveria estar "preso" ao Sol de modo a acompanhar o seu movimento, tal como a Lua está "presa" à Terra. Em 1962, radio-astrónomos estudaram as emissões rádio de Mercúrio e concluíram que o lado escuro é quente demais para estar preso, acompanhando o movimento. Era de esperar que fosse muito mais frio se estivesse sempre virado para o lado oposto ao Sol. Em 1965, os rádio-astrônomos americanos Gordon Pettengill e Rolf Dyce calcularam o período de rotação de Mercúrio como sendo de 59 +- 5 dias baseado em observações de radar. Mais tarde, em 1971, Goldstein melhorou o cálculo do período de rotação para 58.65 +- 0.25 dias por meio de observações do radar. Após observações mais próximas obtidas pela Mariner 10, o período foi definido como sendo de 58.646 +- 0.005 dias.
Apesar de Mercúrio não estar preso ao Sol, o seu período de rotação está relacionado com o período orbital. Mercúrio roda uma vez e meia por cada órbita. Por causa desta relação de 3:2, um dia em Mercúrio (desde o nascer do Sol até ao nascer do Sol do dia seguinte) dura 176 dias terrestres, conforme se mostra no diagrama seguinte. Mercúrio leva 59 Dias para completar uma rotação completa em si mesmo.
No passado distante de Mercúrio, o seu período de rotação deve ter sido menor. Os cientistas especularam que a rotação deve ter sido de cerca de 8 horas, mas ao longo de milhões de anos foi gradualmente retardando por influência do Sol. Um modelo deste processo mostra que este retardamento levaria 109 anos e deveria ter elevado a temperatura interior de 100 graus Kelvin.

Mariner 10
Muitas das descobertas científicas sobre Mercúrio vêm da sonda espacial Mariner 10 que foi lançada em 3 de Novembro de 1973. Ela passou em 29 de Março de 1974 a uma distância de 705 quilómetros da superfície do planeta. Em 21 de Setembro de 1974 passou Mercúrio pela segunda vez e em 16 de Março de 1975 pela terceira vez. Durante estas visitas, foram obtidas mais de 2,700 fotografias, cobrindo 45% da superfície de Mercúrio. Até esta altura, os cientistas não suspeitavam que Mercúrio tinha um campo magnético. Eles pensavam que, por Mercúrio ser pequeno, o seu núcleo teria solidificado há muito tempo. A presença de um campo magnético indica que o planeta tem um núcleo de ferro que está pelo menos parcialmente fundido. Os campos magnéticos são gerados pela rotação de um núcleo condutivo fundido e este efeito é conhecido por efeito de dínamo.
A Mariner 10 mostrou que Mercúrio tem um campo magnético que tem aproximadamente 0,1% da intensidade do campo magnético da Terra. Este campo magnético está inclinado 7 graus em relação ao eixo de rotação de Mercúrio e produz uma magnetosfera à volta do planeta. A origem do campo magnético é desconhecida. Pode ser produzido pelo núcleo de ferro parcialmente líquido no interior do planeta. Outra origem do campo pode ser a magnetização remanescente das rochas férreas que foram magnetizadas quando o planeta tinha um campo magnético forte, durante a sua juventude. Quando o planeta arrefeceu e solidificou, a magnetização remanescente permaneceu.

Densidade
Já antes da Mariner 10, sabia-se que Mercúrio tinha uma alta densidade. A sua densidade é de 5.44 g/cm3 que é comparável à densidade da Terra, de 5.52g/cm3. Num estado não comprimido a densidade de Mercúrio é 5.5 g/cm3 enquanto a da Terra é apenas 4.0 g/cm3. Esta alta densidade indica que o planeta é constituído por 60 a 70 por cento em peso de metal e 30 por cento em peso de silicatos. Isto dá um núcleo com um raio de 75% do raio do planeta e um volume do núcleo de 42% do volume do planeta.

Características da superfície
Mercúrio visto do seu extremo sulAs fotografias obtidas pela Mariner 10 mostram um mundo que parece a Lua. Está crivado de crateras, contém bacias de anéis e muitas correntes de lava. As crateras variam em tamanho desde os 100 metros (a resolução de imagem menor que se consegue obter pela Mariner 10) até 1,300 quilómetros e estão em vários estados de conservação. Algumas são recentes com arestas vivas e raios brilhantes. Outras estão altamente degradadas, com arestas que foram suavizadas pelo bombardeamento de meteoritos. A maior cratera em Mercúrio é a bacia Caloris Planitia. Uma bacia foi definida por William K Hartmann & Gerard Peter Kuiper (1962) como uma "depressão circular larga com anéis concêntricos distintos e linhas radiais." Outros consideram cada cratera com mais de 200 quilómetros como uma bacia. A bacia Caloris tem 1,300 quilómetros de diâmetro, e provavelmente foi causada por um projéctil com uma dimensão de mais de 100 quilómetros. O impacto produziu uma elevação com anéis concêntricos com três quilómetros de altura e expeliu matéria pelo planeta até uma distância de 600 a 800 quilómetros. (Outro bom exemplo de uma bacia com anéis concêntricos é a região Valhalla em Callisto, uma lua de Júpiter.) As ondas sísmicas produzidas pelo impacto em Caloris concentraram-se no outro lado do planeta e provocaram uma zona de terreno caótico. Após o impacto, a cratera foi parcialmente cheia com lava. Mercúrio está cheio de grandes penhascos ou escarpas que aparentemente se formaram quando Mercúrio arrefeceu e sofreu uma compressão de alguns quilómetros. Esta compressão produziu uma crusta enrugada com escarpas de quilómetros de altura e centenas de quilómetros de comprimento.
A maior parte da superfície de Mercúrio está coberta de planícies. Muitas delas são antigas e crivadas de crateras, mas algumas das planícies têm menos crateras. Os cientistas classificaram estas planícies como planícies intercrateras e planícies suaves. Planícies intercrateras estão menos saturadas de crateras que têm menos de 15 quilómetros de diâmetro. Estas planícies provavelmente foram formadas quando as correntes de lava cobriram os terrenos mais antigos. As planícies suaves são recentes com poucas crateras. Existem planícies suaves à volta da bacia Caloris. Em algumas áreas podem ser vistas pequenas porções de lava a preencher as crateras.

Formação do planeta
A história da formação de Mercúrio é semelhante à da Terra. Há cerca de 4.5 bilhões de anos formaram-se os planetas. Esta foi uma época de bombardeamento intenso sobre os planetas, que eram atingidos pela matéria e fragmentos da nebulosa de que foram formados. Logo no início desta formação, Mercúrio provavelmente ficou com um núcleo metálico denso e uma crusta de silicatos. Depois do intenso período de bombardeamento, correntes de lava percorreram o planeta e cobriram a crusta mais antiga. Por esta altura, já muitos dos fragmentos tinham desaparecido e Mercúrio entrou num período de bombardeamento mais ligeiro. Durante este período foram formadas as planícies intercrateras. Então Mercúrio arrefeceu. O núcleo contraiu-se o que por sua vez quebrou a crusta e produziu as escarpas. Durante o terceiro estágio, a lava correu pelas regiões mais baixas, produzindo as áreas mais planas. Durante o quarto estágio, bombardeamentos de micrometeoritos criaram uma superfície de poeira que é conhecida por regolito. Alguns meteoritos pouco maiores atingiram a superfície e produziram as crateras de raios luminosos. Além de colisões ocasionais de meteoritos, a superfície de Mercúrio já não é activa e permanece no mesmo estado de há milhões de anos.

Planeta Mercúrio


Mercúrio é o mais próximo planeta do Sol e portanto o primeiro dos quatro planetas rochosos do sistema solar. Ele também é o menor planeta do nosso sistema, com diâmetro aproximadamente 40% menor do que o da Terra e 40% maior do que o da Lua. É até menor do que Ganímedes, uma das luas de Júpiter e Titã, uma lua de Saturno. Mercúrio teve o seu nome atribuído pelos romanos baseado no mensageiro dos deuses, de asas nos pés, porque parecia mover-se mais depressa do que qualquer outro planeta.